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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Eu escolhi a verdade

Um dia eu vi que viver de verdade era a única forma de ser inteira nesse mundo. A verdade de um não é a verdade do outro. Mesmo assim ela deve ser dita. Um dia vi uma menina de sapatos desamarrados, seus tênis estavam cheios de tinta mas suas roupas não. Dava pra perceber que duas cordinhas soltas eram as ultimas coisas que uma alma desprendida se importaria. Havia música em seus ouvidos, havia vento em seus cabelos, havia sol em sua pele, havia paz em seu sorriso. Tive mais certeza de tudo quando uma senhora a parou e alertou sobre os cadarços. A menina agradeceu e nem olhou para seus pés, continuou andando quando um senhor a barrou e alertou sobre o perigo de deixar as benditas cordinhas soltas. Ela agradeceu e repetiu o passo a frente como quem não tivesse ouvido nada. Admirando todo o desprendimento desejei a mesma liberdade de espirito, foi quando uma senhora me puxou pelo braço e me alertou sobre minha mochila aberta. Naquele dia percebi que minha mochila era o tênis da garota