No ultimo final de semana o grupo de jovens da minha igreja combinou de ir ao Ibirapuera correr. Eu não faço o tipo esportivo e fui para dar um incentivo ao grupo fazendo número. Quando cheguei, o grupo já havia dispersado e eu fui andar de bicicleta afim de aproveitar aquela manhã de outono com carinha de verão europeu. Eu estava me sentindo leve com aquele sol gostoso e as famílias felizes a minha volta caminhando com seus bebês e cães. Andar de bike foi tão bom que eu não queria que meu dia termina-se ali às 11h da manhã, então fui checar as opções para prolongar o rolê.
Vi uma pequena movimentação em frente ao MAC - Museu de Arte Contemporânea da USP e não resisti em entrar. Esta era minha primeira vez por lá, claro que eu não tinha a menor ideia das informações, se era de graça, o que tinha lá, se podia entrar de mochila, se podia entrar com roupa esporte, só fui entrando. Logo no primeiro piso um enorme gato de pelúcia recebia os visitantes. Para vocês terem uma ideia o bichano alcança o teto.
Nessas exposições temos que ter muita paciência, na minha vez de tirar fotos com a obra, fui massacrada por um grupo de turistas, respirei fundo e pensei: Acho que as pessoas quando estão de férias entram em algum estado emocional paralelo de descobertas e esquecem que não existem apenas elas.
Um dos pontos auge do passeio foi a apresentação do Grupo Percussivo USP, criado em 2007 é formado pelos alunos do curso de bacharelado em percussão do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes, tocaram clássicos nacionais em xilofones gigantes. Sei que o curso da USP é um dos mais reconhecidos do pais e que viver de música não é fácil neste país. Fiquei extremamente emocionada e mal piscava, eram músicsa conhecidas, daquelas que crescemos ouvindo e que batem lá no fundo e voltam para a mente em formato de sonho acordado.
Depois de tantas emoções dei uma pausa no café deles, onde experimentei um brigadeiro de colher com farofa de castanha de cajú, que estava delicioso, achei que o passeio tivesse encerrado, eu estava feliz e ia embora. Porem Deus está pronto a surpreender aqueles que de mente aberta recebem com alegria novas oportunidades que só são percebidas quando ativamos nossa sensibilidade. Um estranho me perguntou como chegar no oitavo andar onde supostamente existiria um mirante, eu não sabia mas fui ajuda-lo a ver no elevador e foi neste momento que resolvi subir também.
Quando pousamos no mirante a vontade era de decolar, logo eu que amo alturas e prédios, varandas, janelas e tudo o que nos aproxima dos céus. Estava ali estasiada, que vista! Era possível visualizar toda a extensão do Parque do Ibirapuera, a cúpula do Ginásio, o Monumento da Álvares Cabral junto aos carros da avenida, os prédios da Brigadeiro, as duas lindas torres do São Paulo Corporate na Vila Olimpia e um pouquinho do Centro. Tudo o que uma pessoa imaginativa ama, nem queria descer, fiquei ali apreciando cada detalhe.
Como havia chegado ao oitavo andar imaginei que do segundo ao sétimo eu também teria acesso, o que ficou confirmado pelos posteres das exposições anunciadas e o volume de pessoas que foram circulando. Eu não sabia que lá era tão grande e com tantas surpresas. As obras expostas eram de artistas nacionais renomados como Tarsila e outros internacionais dos quais infelizmente minha memória não será capaz de dizer os nomes. Eu estava ali diante da nata da arte contemporânea nacional e com peças abstratas de cores tão brilhantes que me fizeram chorar. Como um quadro abstrato poderia me causar tamanha emoção? Ele falava mais sobre a vida do que qualquer um dos demais quadros ali, esse é o sentido da arte, ela serve para impactar de alguma forma a nossa percepção. Uma verdadeira obra de arte é algo inesquecível, afinal não há como esquecer um elefante de espuma.
Segui percorrendo as obras e me juntei a um grupo de estudantes, o professor apontava para as obras e indagava algumas perguntas para as crianças (filhas dos alunos), foi ai que percebi que os artistas são como crianças pois elas percebiam antes de todos a essência de cada obra. Este foi meu dia de descobertas e ainda voltarei ao MAC muitas vezes, a parada está inclusa definitivamente em meu roteiro de aventuras.
Vi uma pequena movimentação em frente ao MAC - Museu de Arte Contemporânea da USP e não resisti em entrar. Esta era minha primeira vez por lá, claro que eu não tinha a menor ideia das informações, se era de graça, o que tinha lá, se podia entrar de mochila, se podia entrar com roupa esporte, só fui entrando. Logo no primeiro piso um enorme gato de pelúcia recebia os visitantes. Para vocês terem uma ideia o bichano alcança o teto.
Nessas exposições temos que ter muita paciência, na minha vez de tirar fotos com a obra, fui massacrada por um grupo de turistas, respirei fundo e pensei: Acho que as pessoas quando estão de férias entram em algum estado emocional paralelo de descobertas e esquecem que não existem apenas elas.
Um dos pontos auge do passeio foi a apresentação do Grupo Percussivo USP, criado em 2007 é formado pelos alunos do curso de bacharelado em percussão do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes, tocaram clássicos nacionais em xilofones gigantes. Sei que o curso da USP é um dos mais reconhecidos do pais e que viver de música não é fácil neste país. Fiquei extremamente emocionada e mal piscava, eram músicsa conhecidas, daquelas que crescemos ouvindo e que batem lá no fundo e voltam para a mente em formato de sonho acordado.
Depois de tantas emoções dei uma pausa no café deles, onde experimentei um brigadeiro de colher com farofa de castanha de cajú, que estava delicioso, achei que o passeio tivesse encerrado, eu estava feliz e ia embora. Porem Deus está pronto a surpreender aqueles que de mente aberta recebem com alegria novas oportunidades que só são percebidas quando ativamos nossa sensibilidade. Um estranho me perguntou como chegar no oitavo andar onde supostamente existiria um mirante, eu não sabia mas fui ajuda-lo a ver no elevador e foi neste momento que resolvi subir também.
Quando pousamos no mirante a vontade era de decolar, logo eu que amo alturas e prédios, varandas, janelas e tudo o que nos aproxima dos céus. Estava ali estasiada, que vista! Era possível visualizar toda a extensão do Parque do Ibirapuera, a cúpula do Ginásio, o Monumento da Álvares Cabral junto aos carros da avenida, os prédios da Brigadeiro, as duas lindas torres do São Paulo Corporate na Vila Olimpia e um pouquinho do Centro. Tudo o que uma pessoa imaginativa ama, nem queria descer, fiquei ali apreciando cada detalhe.
Como havia chegado ao oitavo andar imaginei que do segundo ao sétimo eu também teria acesso, o que ficou confirmado pelos posteres das exposições anunciadas e o volume de pessoas que foram circulando. Eu não sabia que lá era tão grande e com tantas surpresas. As obras expostas eram de artistas nacionais renomados como Tarsila e outros internacionais dos quais infelizmente minha memória não será capaz de dizer os nomes. Eu estava ali diante da nata da arte contemporânea nacional e com peças abstratas de cores tão brilhantes que me fizeram chorar. Como um quadro abstrato poderia me causar tamanha emoção? Ele falava mais sobre a vida do que qualquer um dos demais quadros ali, esse é o sentido da arte, ela serve para impactar de alguma forma a nossa percepção. Uma verdadeira obra de arte é algo inesquecível, afinal não há como esquecer um elefante de espuma.
Segui percorrendo as obras e me juntei a um grupo de estudantes, o professor apontava para as obras e indagava algumas perguntas para as crianças (filhas dos alunos), foi ai que percebi que os artistas são como crianças pois elas percebiam antes de todos a essência de cada obra. Este foi meu dia de descobertas e ainda voltarei ao MAC muitas vezes, a parada está inclusa definitivamente em meu roteiro de aventuras.
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