Mais um dia aparentemente normal começava na sexta-feira passada. Tinha planos de ir a Bienal do Livro mas desisti pela preguiça de tentar imaginar como chegava lá e por ter certeza de que não chegaria no trabalho ao meio dia. Então fui pra faculdade pois meu grupo tinha combinado de fazer alguma coisa. No fim não fizemos nada, jogamos conversa fora, zuamos um pouco a vida e falamos de amor... ounnnn... é bom ouvir histórias de amor. Eas existem!
No dia anterior peguei o ônibus rumo ao metrô e reparei em uma barata vivinha ao meu lado. Tenho pavor de baratas! Os ônibus intermunicipais normalmente são bons, limpos e bonitos mas este era horrível, sujo e velho. Provavelmente é de outra companhia de ônibus pois não era azul, era cinza. Já na sexta avistei um lugar vago e fui até lá, uma senhora estava sentada e colocou sua bolsa no lugar vago. Parei ao lado e ela nada de tirar a bolsa então quando quando ia murmurar algo ela perguntou com desprezo se eu queria me sentar ali. Respondi que sim, sentei e comecei a mexer na minha mochila, alcancei o protetor solar que tinha esquecido de passar e logo estava com a cara totalmente branca.
Depois da sessão dermatológica gratuita reparei que a senhora ao meu lado estava muito caída. Um olhar murcho e deprimente, roupas sujas, unhas enormes e pretas de sujeira, cabelos desgranhados e quase caindo de tão curvada. Ela começou a chamar um homem sentado a frente e ele ignorava. No minimo ele percebeu antes de mim que ela era uma mendiga ou algo parecido. Depois que ela o chamou varias vezes sem resposta virou para mim e pediu R$ 2 reais. Imediatamente me abaixei na mochila e peguei, sem pensar, sem questionar, sem perguntar o que ela faria com o dinheiro. Acredito que pouco importa, pois ela é alguém pedindo ajuda e eu não podia dizer não. O que ela fará depois da ajuda é com ela.
Cheguei no trabalho e durante o dia diversas novidades foram surgindo. A primeira era que não usaríamos mais copo plástico deveríamos levar uma caneca. Depois outras menos importantes para serem registradas aqui. No final do dia minha amiga Ju do trabalho (Oi Ju! Primeira vez que te coloco em um post) me chamou pra comer um cachorro-quente na Augusta. Alias, é um dog muito gostoso, pedi um super completo, daqueles que não cabem na boca. Eu tinha que escolher entre comer ou não a salsicha pois era tanto recheio que chegar nela era uma missão impossível! Depois de uns instantes sentadas na porta da loja de doces diversas pessoas começaram a surgir e compraram seus dogs. O que comprova que comemos primeiro com os olhos! (Ju depois quero por a foto aqui pra ilustrar)
Subimos a Augusta e fomos falando sei lá o que até a Paulista onde encontramos um músico destes independentes se apresentando. O Tim Max cantava MPB enquanto tocava seu violão e a Ju logo se animou coma frase colada na capa do violão "Deus nos proteja das pessoas chatas". O grande rit do Tim que logo soltou: -Quem sambar ganha CD! Então começamos a sambar que nem duas gringas pernas de pau. Nasci no Brasil amo minha terra, mas sambar nunca foi um foco! hahahaha Até que a Ju se esforçou mas ficou claro que também não era o dela. (sorry Ju hahaha) Ganhamos os CDs e Tim cantou seu sucesso e nos vez gritar "chataaas" no refrão.
Deixamos o simpático Tim, me despedi da Ju e peguei o metrô depois o ônibus. Depois de um tempo uma senhora entrou comendo um espeto de carne de boca aberta até ai tudo bem. Sentou do meu lado, terminou de comer e atirou o palito pela janela por cima da minha cabeça. O sangue ferveu, imediatamente sai do lugar e disse: Tem lixo bem aqui na sua frente no ônibus não precisava jogar na rua! Bati meu bilhete na catraca e fui pra traz. Ela não disse nada nem fez cara feia, como se isso fosse insignificante. Depois que ela desceu uma peça do ônibus de ventilação do sei lá o que caiu e fiquei um tempo esperando o coitado do motorista recolher. Tudo resolvido cheguei em casa em paz!
No dia anterior peguei o ônibus rumo ao metrô e reparei em uma barata vivinha ao meu lado. Tenho pavor de baratas! Os ônibus intermunicipais normalmente são bons, limpos e bonitos mas este era horrível, sujo e velho. Provavelmente é de outra companhia de ônibus pois não era azul, era cinza. Já na sexta avistei um lugar vago e fui até lá, uma senhora estava sentada e colocou sua bolsa no lugar vago. Parei ao lado e ela nada de tirar a bolsa então quando quando ia murmurar algo ela perguntou com desprezo se eu queria me sentar ali. Respondi que sim, sentei e comecei a mexer na minha mochila, alcancei o protetor solar que tinha esquecido de passar e logo estava com a cara totalmente branca.
Depois da sessão dermatológica gratuita reparei que a senhora ao meu lado estava muito caída. Um olhar murcho e deprimente, roupas sujas, unhas enormes e pretas de sujeira, cabelos desgranhados e quase caindo de tão curvada. Ela começou a chamar um homem sentado a frente e ele ignorava. No minimo ele percebeu antes de mim que ela era uma mendiga ou algo parecido. Depois que ela o chamou varias vezes sem resposta virou para mim e pediu R$ 2 reais. Imediatamente me abaixei na mochila e peguei, sem pensar, sem questionar, sem perguntar o que ela faria com o dinheiro. Acredito que pouco importa, pois ela é alguém pedindo ajuda e eu não podia dizer não. O que ela fará depois da ajuda é com ela.
Cheguei no trabalho e durante o dia diversas novidades foram surgindo. A primeira era que não usaríamos mais copo plástico deveríamos levar uma caneca. Depois outras menos importantes para serem registradas aqui. No final do dia minha amiga Ju do trabalho (Oi Ju! Primeira vez que te coloco em um post) me chamou pra comer um cachorro-quente na Augusta. Alias, é um dog muito gostoso, pedi um super completo, daqueles que não cabem na boca. Eu tinha que escolher entre comer ou não a salsicha pois era tanto recheio que chegar nela era uma missão impossível! Depois de uns instantes sentadas na porta da loja de doces diversas pessoas começaram a surgir e compraram seus dogs. O que comprova que comemos primeiro com os olhos! (Ju depois quero por a foto aqui pra ilustrar)
Subimos a Augusta e fomos falando sei lá o que até a Paulista onde encontramos um músico destes independentes se apresentando. O Tim Max cantava MPB enquanto tocava seu violão e a Ju logo se animou coma frase colada na capa do violão "Deus nos proteja das pessoas chatas". O grande rit do Tim que logo soltou: -Quem sambar ganha CD! Então começamos a sambar que nem duas gringas pernas de pau. Nasci no Brasil amo minha terra, mas sambar nunca foi um foco! hahahaha Até que a Ju se esforçou mas ficou claro que também não era o dela. (sorry Ju hahaha) Ganhamos os CDs e Tim cantou seu sucesso e nos vez gritar "chataaas" no refrão.
Deixamos o simpático Tim, me despedi da Ju e peguei o metrô depois o ônibus. Depois de um tempo uma senhora entrou comendo um espeto de carne de boca aberta até ai tudo bem. Sentou do meu lado, terminou de comer e atirou o palito pela janela por cima da minha cabeça. O sangue ferveu, imediatamente sai do lugar e disse: Tem lixo bem aqui na sua frente no ônibus não precisava jogar na rua! Bati meu bilhete na catraca e fui pra traz. Ela não disse nada nem fez cara feia, como se isso fosse insignificante. Depois que ela desceu uma peça do ônibus de ventilação do sei lá o que caiu e fiquei um tempo esperando o coitado do motorista recolher. Tudo resolvido cheguei em casa em paz!
hahahahahhahaha
ResponderExcluiradoro estas coisas da Paulista! prefiro muito mais ir a pé da Consolação ao Paraíso curtindo São Paulo, do que me enfiar num buraco e sair só lá do outro lado...sem graça!
ah! pode deixar q um dia te mostro o meu samba, digno de Rosas de Ouro!!!!
adorei o post! adoro a sua companhia nestas aventuras!!! bjinhos!